segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Crescimento brasileiro ficará em 0,98% em 2012. Previsão do PIB para 2013 também é ruim.


O mercado prevê que o PIB brasileiro, em 2012, sequer chegará a 1%. O crescimento deverá atingir apenas 0,98%. Ao mesmo tempo que a projeção do PIB cai, o da inflação sobe para fechar o ano em 5,71%. Comparando-se com as "previsões de Guido Mantega" (crescimento seria de 4% e a inflação de 4,5%) os números obtidos são motivos de piada, o que realmente virou pela falta de base para as projeções do Ministro da Economia.

O setor industrial teve, em 2012, um desempenho negativo: - 2,31%. A projeção para 2013 prevista para a área que era de 3,82% já caiu para 3,5%.

O Banco Central, que previa para 2013 uma inflação alta de 4,5%, começa a reanalisar os números. A inflação aponta para algo acima de 6,0%. O governo parece perdido em meio a inúmeros programas de incentivos que não funcionam. E, de novo, Dilma diz que Mantega está garantido no governo. Ninguém acredita nas previsões governamentais.

domingo, 30 de dezembro de 2012

2013: Quase cinquenta novos lançamentos de carros

Dodge Durango - R$ 150 mil - O Durango será a arma da Dodge para roubar mercado de Toyota SW4 e Chevrolet TrailBlazer. As versões serão bem equipadas e o motor é o Pentastar V6 de 286 cv, com tração integral e câmbio automático
Citroën C4 Pallas - R$ 65 mil - A nova geração deixará a ousadia para a linha DS e terá desenho menos rebuscado como os rivais. O quadro de instrumentos sairá do centro e volta para a frente do motorista. O silêncio a bordo é uma das metas
Honda Accord - R$ 100 mil - O modelo será renovado para enfrentar a concorrência de rivais como o novo Ford Fusion no segmento de sedãs executivos. Destaque para a dianteira ampla, com grade maior e vincos no capô, e o uso de LEDs
Jaguar F-type - R$ 500 mil - Com tração traseira e carroceria em alumínio, o esportivo que marca o retorno da Jaguar ao segmento dos roadster terá três opções de potência: 340 cv, 380 cv e 510 cv, motor 5.0 V8
Range Rover Vogue - R$ 500 mil - A nova geração do jipão de luxo perdeu cerca de 400 kg e ganhou câmbio automático de oito velocidades. No Brasil, terá duas versões: 5.0 V8 Supercharged a gasolina (510 cv) e 4.4 V8 turbodiesel (339 cv)
Mercedes Classe A - R$ 100 mil - O Classe A voltará e as mudanças não serão pequenas. Na nova geração, o modelo deixa de ser um monovolume para tornar-se um cupê compacto. Uma das versões terá motor 1.6 turbo de até 211 cv
Nissan Versa - R$ 65 mil - Na nova geração, as medidas e a lista de equipamentos de série do sedã da montadora japonesa cresceram. O preço também deve aumentar. Importado do México, o novo Sentra substituirá o atual
Haima 7 - R$ 70 mil - O SUV fará a estreia da marca chinesa no Brasil. O modelo é derivado da geração anterior do Ford Escape (vendido nos EUA), tem motor 2.0 de 150 cv e visual similar ao de carros Mazda, parceira da Haima

Volkswagen Up! - R$ 27 mil - O novo compacto de plataforma global da marca também terá fabricação no Brasil, onde será vendido abaixo do Gol. O modelo estreará com o novo motor 1.0 três cilindros flex desenvolvido pela montadora
Volvo V40 - R$ 100 mil - Hatch médio com jeito de perua, a novidade da Volvo quer ocupar o mercado deixado pelo C30, descontinuado neste ano, e atrair novos clientes. O destaque será o inédito airbag de pedestre instalado no capô
Mini Paceman - R$ 120 mil - O Paceman será a versão três portas do crossover Countryman, mas com pegada esportiva, inclusive no desenho da traseira. Manterá a tração integral e o motor 1.6 turbo. A suspensão será mais baixa
Kia Cerato - R$ 65 mil - O sedã médio da marca sul-coreana terá o visual renovado, com linhas mais arrojadas, e receberá o motor 1.6 flex, o mesmo do novo i30 da parceira Hyundai. Há opção de câmbio manual ou automático
Chevrolet Onix sedã - R$ 62 mil - O Onix sedã chegará com a missão de aposentar o Prisma e fazer frente a outra estreia de 2013: a opção três volumes do Hyundai HB20. O Chevrolet motores 1.0 (80 cv) e 1.4 (106 cv)
Renault Fluence - R$ 62 mil - O sedã médio foi reestilizado na Europa e recebeu uma grade com a nova identidade visual da marca, que estreou no novo Clio. O conjunto de motor e câmbio usado no Fluence atual deverá ser mantido
Toyota RAV-4 - R$ 110 mil - O SUV da Toyota terá formas mais imponentes para enfrentar o Honda CR-V, o Mitsubishi ASX e os sul-coreanos Hyundai ix35 e Kia Sportage. A dianteira do RAV-4 ficará parecida com a do sedã Camry
Fiat 500 L - R$ 55 mil - A versão esticada do compacto Fiat 500 chegará para completar a família do modelo retrô. O 500L terá quatro portas, 4,14 m de comprimento e, no mercado nacional, será equipado com um motor 1.4 MultiAir
Chery Celer - R$ 35 mil - Da nova safra de produtos chineses, o modelo tem bom espaço e melhorias no acabamento para brigar com Fiat Palio e VW Fox. O motor será 1.5 de 108 cv adaptado para rodar com etanol no Brasil
Peugeot 208 - R$ 40 mil - O hatch compacto premium da marca francesa será fabricado em Porto Real (RJ) e seguirá o modelo europeu, com acabamento requintado e fartura de equipamentos. Motores 1.5 e 1.6 flex
Hyundai i30 - R$ 70 mil - A nova geração terá motor 1.6 flex (128 cv) e câmbio automático de seis velocidades. Bancos de couro, câmera de ré, seis airbags e controles de tração e estabilidade estão entre os equipamentos de série
Ford Focus - R$ 60 mil - A versão de entrada da nova geração do hatch médio terá motor 1.6 Sigma com cerca de 130 cv, o mesmo que será usado no New Fiesta remodelado. Haverá também versão com câmbio de dupla embreagem

Uma orquestra feita de lixo. Surpreenda-se!

Jovens de Cateura, Paraguai, são exemplos de perseverança e boa vontade. Com lixo montaram uma grande orquestra. Os instrumentos foram construídos com sucatas. E os sons dos instrumentos são fantásticos. Assista e surpreenda-se!

O som que você pode tirar de sucatas: uma lição pra todas as idades

Jovens de Cateura, Paraguai dão exemplo de boa vontade e perseverança. Ouça a fantástica orquestra feita de lixo. É surpreendente!

Se a China puxar o breque, o Brasil descarrilha

Exportações concentradas para China.

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

A economia chinesa só perde para os Estados Unidos. Mas em manufaturas já bateu os americanos. O crescimento vertiginoso, em torno de 8 a 10%, levou seu PIB para algo em torno de US$ 7,5 trilhões, próximo de 13% da economia mundial. Ela produz mais de 500 milhões de porcos e 500 milhões de toneladas de grãos.

É a maior produtora de milho e arroz, distante do fiasco comunista de Mao Tse Tsung que estatizou a produção agrícola e matou milhões de fome. Comunistas lá só os dirigentes. Não há eleições, a imprensa não é livre e a internet é controlada. Lá não tem Facebook. Ao contrário do comunista Mao que fechava escolas para punir as elites, os dirigentes de hoje investem em educação e em infra-estrutura. Ainda hoje os trabalhadores chineses tem a menor remuneração do mundo e grande parte vive em situação de pobreza.

Para sustentar esse crescimento, os chineses importam muita matéria prima. Entre janeiro e agosto deste ano o Brasil exportou pra lá U$ 29,3 bilhões e importou próximo de U$ 22,5 bilhões. Somente em minérios, 49% das exportações da Vale foram pra China.

Mas lá o país começa a enfrentar problemas: onde enfiar tanto dinheiro? Obras faraônicas, estradas que vão pra lugar nenhum, construções desnecessárias começam a cobrar seus preços. Imagine uma megalópolis construída para abrigar 12 milhões de pessoas, abandonada. Centenas de prédios novos, desocupados. Hotéis e shoppings imensos e moderníssimos, sem clientes. A bolha chinesa vai explodir. O Brasil é grande parceiro da locomotiva chinesa e se eles puxarem o breque, nossa economia descarrilha. Pior, os chineses começaram a apertar o breque.

Novos secretários são anunciados por Vinícius Camarinha

Vinícius Camarinha, prefeito de Marília
Segundo a assessoria de imprensa de Vinícius Camarinha, estes são os novos secretários que deverão assumir seus cargos no começo do ano.

Administração - José Roberto Marques de Castro, educador e pró-reitor de graduação da Unimar (Universidade de Marília); Saúde - Márcio Travaglini Carvalho Pereira, médico, pós-graduado em gestão estratégica de hospitais e em gestão de clínicas em redes de atenção à saúde; Educação - Fabiana Rodrigues Cruvinel, diretora de escola, com doutorado em educação; Assistência Social - Hélio Benetti, formado em marketing, bacharel em direito, diretor regional da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo; Obras Públicas - Antônio Emílio Carlos Cardoso de Moraes, engenheiro civil, com especialização em engenharia de segurança do trabalho; Governo, Trabalho e Inclusão - Sérgio Nechar, médico oncologista, pós-graduado em gestão empresarial e ex-deputado federal; Planejamento Urbano - Valdemir Pimentel, arquiteto; Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Takao Shintaku, engenheiro agrônomo com mestrado e doutorado no Japão e, Fundo Social de Solidariedade – Maria Paula Moraes Almeida (mãe do prefeito Vinícius Camarinha), assistente social e terapeuta familiar, e Esportes e Lazer - Gastão Lúcio Rodrigues Pinheiro Júnior, ex-atleta e com registro profissional no Conselho Regional de Educação Física. A única autarquia com presidência já definida é a Emdurb (Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), que vai ser comandada por Cleber Pinha Alonso, delegado de polícia, pós-graduado em direito civil e processual civil.

O quadro será completado na véspera do novo ano, com alguns nomes para ocupar as autarquias.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Uma história com Jânio Quadros

Jânio da Silva Quadros
Por Edson Joel Hirano Kamakra de Souza

Meu pai, um mineiro de coração gigante e de um pavio curtíssimo, era ademarista e eu, criança ainda, Janista. 

Adhemar de Barros era do tipo "rouba mas faz" que o PT ressuscitou agora para justificar os roubos praticados pelos asseclas do Lula. E Jânio Quadros, à época, um jovem professor de carreira meteórica na política. 

Vereador, prefeito e já se lançava ao governo do estado conduzido pelo discurso de limpar a sujeira da corrupção. Seu símbolo era uma vassourinha que virou boton. Jânio era a renovação e os ademaristas o odiavam. 

Foi durante essa campanha que um dia escrevi "Jânio", na calçada da minha casa, com tinta automotiva. Meu pai quebrou a calçada de concreto (naquela época concreto era concreto mesmo) mas o nome "Jânio" ficou em baixo relevo. Quase apanhei. Jânio se elegeu e dois anos depois tornou-se presidente. Em 1961, renunciou, instaurando-se no país uma grave crise institucional. Foi cassado pelo regime militar.

Vinte e tantos anos depois de ter renunciado, entrevistei o Jânio Quadros, em Lins, quando candidato a governador. Contei essa história e ele riu demais. E quis saber mais detalhes. "Tive que fugir pra não apanhar do ademarista" - disse, já sentados numa mesa separada. "Fez bem, fez bem", disse Jânio, rindo muito. Pouco antes, quando o abordei pedindo a entrevista, ele concordara mas alertara que não falaria de sucessão, religião, governo militar, mas apenas do seu plano de governo. Ao final da entrevista me perguntou, naquele sotaque característico: 

- Como se chama mesmo o repórter? 
- Edson Joel, da Lins Rádio Clube e Estadão - respondi curioso. 
- Senhor Edson, lembro-me que no início lhe dissera que não falaria disso ou daquilo. Creio que 20 ou, quiçá, 30 minutos depois tenha lhe falado e respondido sobre tudo isso - disse Jânio, rindo como nunca tinha visto antes. 

O detalhe é que Jânio estava brigado com a imprensa e não dava entrevistas. Nem pra Globo, Estadão, Folha, ninguém. 

Quando passei a retranca pro Estadão (eu era correspondente do jornal) "Jânio fala de sucessão e aponta caminhos para um novo governo", o responsável pela editoria do interior pediu um instante e logo depois atendeu um cara que se identificou como Júlio, da editoria nacional que me perguntou sobre a entrevista, como eu tinha feito, se estava gravada, etc. Passei todo material que foi publicado na página 4, a principal página política do jornal. 

Depois é que eu fiquei sabendo que o Júlio era o Mesquita, o dono do jornal. Ele estranhou que eu tivesse conseguido uma entrevista tão inédita já que o homem não falava com a imprensa fazia 2 meses. Quis saber até se, na abordagem, eu tinha me identificado como correspondente do jornal. 

Tempos depois Jânio venceu Fernando Henrique Cardoso na disputa pela prefeitura de São Paulo, com 4% a mais de votos. Mas FHC foi mostrado, na primeira página da Folha, numa foto, sentado na cadeira do prefeito e anunciado como eleito. Jânio, na posse, desinfetou a cadeira "sentada indevidamente por algum desavisado". Foi hilário!

Jânio, contrariando o exército, condecorou Che Guevara. Quando renunciou, ficou só.

Raios

Foto de Joel Junior em 26 de dezembro de 2012 em Marília. Ao fundo, silhueta da rodoviária

Vinicius se alia a Toffoli para aprovar IPTU

Como dissera no Facebook, Vinicius Camarinha selou acordo com Ticiano Toffoli que, no final do seu curto período de governo, colocou na agenda o projeto de aumento do IPTU.

Porque, raios, Toffoli, no apagar das luzes da sua administração, se indisporia com seu eleitorado? Simples, Toffoli continua no governo ocupando a diretoria do Daem ou Codemar.  E Vinícius não olha pras contas da autarquia que o PT comandou nos últimos 4 anos.  E, na troca, Vinícius poderia contar com a simpatia do mano do Ticiano, o ministro do STF, Dias Toffoli. Bobinhos, não?

O Brasil perdeu credibilidade: Dilma está mandando mal

As constantes intervenções do governo na economia, de forma atabalhoada, tem causado mais problemas que ajudado o setor produtivo. Traduzindo, a iniciativa privada não confia mais em tantas trapalhadas e não investe.

A presidente acredita que basta uma lei ou medida provisória e tudo se resolve. E não é assim. Nunca foi. A lei da oferta e procura ignora tudo isso. Na tentativa de segurar a inflação e aumentar o Produto Interno Bruto, Dilma desonerou a folha de pagamento das empresas, mudou o ICMS nos estados, baixou a conta de luz, lançou pacotinhos de estímulos à indústria e tenta forçar a queda da taxa de juros de forma artificial. Pior que tudo é a falta de previsibilidade. Ninguém acredita em Mantega e suas previsões que viraram chacota mundial.

O governo deveria fortalecer a cadeia produtiva reduzindo custos (tributário e trabalhista, por exemplo), o que melhoraria a competitividade dos produtos nacionais e não sobretaxar produtos importados em 30%, como fez na linha automotiva. Os automóveis importados chegam mais completos e com valor menor que os nacionais, grande parte graças a impostos cobrados pelo governo que ultrapassam 38%. O tiro saiu pela culatra e os investimentos estrangeiros caíram e a insegurança jurídica aumentou. Isso lembra a reserva de mercado criada no governo militar para o setor de informática e o consequente atraso na área com restrições de importação de produtos similares. 

Mesmo os setores "beneficiados" pelos pacotinhos econômicos frearam seus investimentos: a iniciativa privada, que gera as riquezas do país, não confia nas regras do jogo. Pior é que, para se obter "os benefícios" do governo, as empresas enfrentam sérias barreiras burocráticas. 

Dilma. vendida como gerentona do PAC, está mandando mal.
Basta olhar para as previsões da inflação e crescimento.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Uma bela lição do Arnaldo Jabor

Arnaldo Jabor

Um dia peguei um táxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando um carro preto saiu de repente do estacionamento direto na nossa frente. O taxista pisou no freio bruscamente, deslizou e escapou de bater em outro carro, foi mesmo por um triz! O motorista desse outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável. Indignado lhe perguntei:

- Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro, a nós e quase nos manda para o hospital? Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo." Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, de raiva, traumas e desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar e às vezes descarregam sobre a gente. Nunca tome isso como pessoal. Isto não é problema seu! É dele!

Apenas sorria, acene, deseje-lhes sempre o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas. Fique tranquilo... respire e deixe o lixeira passar. O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragar o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo com você! Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações. Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem. A vida é dez por cento do que você faz dela e noventa por cento da maneira como você a recebe...

Que 2013 seja marcado por guardar e compartilhar apenas as coisas boas...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Deputados do PT votam contra título de cidadão baiano para Joaquim Barbosa

Câmara dos Deputados da Bahia: palco para picuinhas
Joaquim Barbosa, presidente do STF, o mais louvado e elogiado brasileiro e responsável pela condenação dos graúdos corruptos do mensalão, deve estar rindo das baixarias dos deputados baianos do PT e PC do B que votaram contra a concessão do título de cidadão baiano. Como dar um título ao carrasco dos corruptos do PT?

A picuinha é tamanha que o líder do partido propôs que fosse dado também ao ministro Lewandowsk um título igual, afinal, foi ele que se contrapôs a Barbosa e votou pela inocência da alta cúpula do partido. Mas não conseguiu livrar os corruptos da condenação. Percebe-se que a contrapartida pela indicação ao STF é votar a favor do governo. Fux hoje é perseguido pela camarilha de Zé Dirceu exatamente porque não teria cumprido a sua parte. E o PT tentou humilhar Barbosa dizendo que "ele está lá porque era projeto do PT, porque o Lula queria", como disse o condenado João Paulo Cunha.

Dilma chegou a conclusão que educação é 'prioridade absoluta.

Dilma descobre que educação deve ser prioridade
em seu governo
Por Edson Joel Hirano amakura de Souza

Não é maravilhoso? Demorou, mas a nossa presidente pensou, pensou, pensou e concluiu que educação e escolas em tempo integral devem ser prioridade absoluta no seu governo.

Depois de anos de paralisia na área a educação, finalmente, poderá ter a atenção necessárias e prioridade de investimentos. O discurso da presidente, ao falar com jornalistas, é nobre, altruísta e pomposo. Ninguém, nunca, disse algo tão consistente. Observem que a afirmação é uma verdade incontestável: “O Brasil não terá crescimento sustentável se não investir em educação, e muito. Se não colocarmos dinheiro em educação, não tem saída.” 

Dilma disse mais: "A educação é o único fator que pode unir os dois mundos que existem no Brasil, o da extrema pobreza e o a da ciência, tecnologia e inovação. É a educação que une esses dois mundos. Para os adultos, o emprego tira da pobreza, mas criança só sai da pobreza com educação. Não tem ciência e tecnologia num país que não tem massa crítica.” 

Estamos abismados com tantas verdades, nunca antes ditas ou pensadas. Que maravilhoso ter uma presidente assim. 

O único problema é que ela usou a mesma ênfase e inteligência pra dizer a mesma coisa do PIB. 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O ano não terminaria sem o besteirol de Thomaz Bastos

Márcio Thomaz Bastos
e Carlinhos Cachoeira, felizes?
Márcio Thomaz Bastos perdeu a chance de ficar para história como um grande Ministro da Justiça e acabou como advogado de Lula e consultor especial para as peraltices praticados pelos aloprados do partido dos Trabalhadores. Mesmo como ministro.

Em um artigo escrito para um blog ele fala em "degeneração autoritária de nossas práticas penais" e em "tendência repressiva passou dos limites em 2012". Apesar de não referir-se ao mensalão, o maior escândalo de corrupção e desmandos que o país já viveu, Bastos cita que existe "um sentimento de desprezo pelos direitos e garantias fundamentais".

Em tempo, o esperto advogado não conseguiu, desta vez, evitar que seu cliente, José Roberto Salgado, fosse condenado pelos crimes de evasão de divisas, formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. Salgado pegou 16 anos e 8 meses de prisão, além de multa de um milhão. Restou ao grande , fantástico, inteligente, endeusado e imbatível Márcio Thomaz Bastos, espernear-se. E, claro, criticar o STF. Salgado, ex-presidente do Banco Rural esteve envolvido nos empréstimos fraudulentos ao PT, para financiar a compra de votos no congresso.

A teoria do domínio do fato (segundo a qual o autor não é só quem executa o crime, mas quem tem o poder de decidir sua realização e planejamento) foi citada nos votos condenatórios dos ministros do STF, no processo do mensalão. José Roberto Salgado alegou que desconhecia as tramoias praticadas pelos funcionários do banco do qual era o principal dirigente? Tal e qual os comandantes nazistas tentaram escapar do julgamento alegando que não havia provas que eles tinham determinado as atrocidades praticadas durante a segunda guerra mundial. Os soldados rasos se livraram e os chefes foram enforcados.

Thomaz Bastos foi advogado de Carlinhos Cachoeira, condenado a 39 anos e 8 meses de prisão, em diversas acusações. O bla, bla, bla de Thomaz não anda funcionando bem ou a justiça é que não aceita mais conversa mole? Jus sperniandi, ele tem todo direito de espernear-se e, na tentativa de justificar maus resultados, desfiar seu besteirol.

Seu futuro próximo cliente, Lula da Rosemary, deveria procurar outro defensor. Não tão cúmplice.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A amante Rosemary: Não tem como negar e falta coragem pra aceitar.

Rosemary e Lula na sala presidencial 

O que dirá Lula quando resolver falar - se falar - sobre o caso da amante Rosemary Noronha, não por essa condição, mas por ser acusada e indiciada pela PF como quadrilheira corrupta enquanto ocupava a Secretaria Presidencial? 

O próprio partido já aceitou e admitiu o escândalo como "uma exceção". Se disser que "não sabia" será desmoralizado à condição de bufão. Se repetir que "não foi surpresa" é porque sabia das atitudes ilícitas da companheira amante que foi enquadrada por formação de quadrilha, corrupção passiva, tráfico de influência e falsidade ideológica.

Lula não tem como negar, nem pra esposa dele e nem para o país que os espaços da secretaria presidencial foram utilizados para práticas pouco ou nada republicanas. 

Além de perder o emprego - também a filha perdeu a boca na Anac - e dos lucros advindos das práticas ilícitas e dos "favores" dos amigos da casa e do crime, Rosemary entra para a história como a amante do presidente que corre sério risco de pagar na cadeia as vantagens que obteve com as pernas abertas.

Lula não tem como negar que foi ele que endossou o pedido de Rose para instalar o petista Sérgio Vieira no poder, acusados pela PF como chefe da quadrilha. Nem do comportamento criminoso dela usando a sala presidencial.

Não tem como negar e falta coragem pra aceitar.

Lula continua fugindo de perguntas sobre o caso Rose

Augusto Nunes  / Revista Veja

Um mês depois de revelado o escândalo, Lula continua fugindo de perguntas sobre o caso Rose. Logo saberá que é impossível escapar de quadrilheiras de estimação

O berreiro dos cardeais, os uivos dos apóstolos, a choradeira dos devotos, as lamentações das carpideiras ─ nada disso vai adiantar. Nenhuma espécie de chilique da seita lulopetista impedirá que o mestre seja obrigado a quebrar a mudez malandra. Desde 23 de novembro, quando a Operação Porto Seguro tornou nacionalmente conhecida uma certa Rosemary Noronha, Lula foge de comentários sobre a quadrilheira de estimação.

O silêncio que começou há mais de um mês pode até estender-se por duas, três semanas. A trégua do Ano Novo ajuda. Mas o ex-presidente não escapará da hora da verdade.
A menos que todos os jornalistas resolvam perder definitivamente a voz, o homem que nunca sabe de nada será confrontado com perguntas e cobranças que exigirão álibis menos bisonhos e respostas mais criativas. Se repetir, por exemplo, que se sente “apunhalado pelas costas”, Lula se arriscará a ouvir de volta uma desmoralizante gargalhada nacional.

Se confirmar que “não se surpreendeu” com o que houve, como balbuciou em Berlim, terá de ser menos ambíguo: não se surpreendeu com as gatunagens de Rose, com o atrevimento do bando, com a eficiência da Polícia Federal ou com o quê?

O colecionador de escândalos já deveria ter aprendido que nenhuma patifaria de grosso calibre deixa de existir ou fica menor só porque o protagonista da história finge ignorá-la. Atropelado pelas apurações da PF, passou as duas primeiras semanas enfurnado no Instituto Lula, de onde só saiu para uma festa no Rio e uma discurseira para catadores de papel em São Paulo. Sempre cercado por muros humanos, não concedeu aos repórteres um único segundo de sua preciosa atenção. Depois, viajou para longe do Brasil e passou uma semana driblando jornalistas com saídas pelos fundos e escapadas pela cozinha. Para quê? Para nada.

Se já era de bom tamanho quando partiu, a encrenca ficara um pouco maior quando voltou. Indiciada pela Polícia Federal, Rosemary Noronha foi em seguida denunciada pelo Ministério Público por formação de quadrilha, corrupção passiva, tráfico de influência e falsidade ideológica. Entre os comparsas incluídos na denúncia figuram os irmãos Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Rubens Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e Marcelo Vieira, que vive de expedientes. Os três bebês de Rosemary são os líderes da máfia dos pareceres técnicos forjados.
 
Os lucros da organização criminosa aumentaram extraordinariamente depois do recrutamento da chefe de gabinete do escritório paulista da Presidência. Rose apresentava-se aos interlocutores conforme o grau de intimidade. Para os íntimos, era a mulher do Lula. Para o resto, a namorada do presidente. Nas reuniões com subordinados, declamava o primeiro verso do hino dos novos-ricos: “Aqui tudo é chique”. Parecia-lhe especialmente chique a decoração do escritório na esquina da Paulista com a Augusta. Numa das paredes, um imenso pôster mostra Lula (com a camisa do Corinthians) batendo um pênalti.
 
Enquanto esteve acampada na casa da filha Mirele, também demitida da Anac, Rose pôde contabilizar os estragos causados pela brusca tempestade. De um dia para o outro, perdeu o emprego oficial, o posto de primeira-dama oficiosa, o escritório, o salário superior a R$ 10 mil, os amigos e o namorado. Acabou a vida mansa proporcionada pelos lucros da quadrilha. Acabaram as viagens internacionais ou mesmo domésticas: excluída das comitivas presidenciais desde a posse de Dilma Rousseff, agora não pode sequer sonhar com outro cruzeiro no mar de lhabela, ao som da dupla sertaneja Bruno e Marrone.
 
Sempre à beira de um ataque de nervos, Rose acha que os companheiros do PT não lhe estenderam a mão na hora da tormenta. É uma caixa-preta até aqui de mágoa. Tão perigosa quanto Paulo Vieira, que anda sondando o Ministério Público sobre as vantagens da delação premiada. Nesta segunda-feira, a sindicância aberta pelo Planalto para apurar o envolvimento de funcionários públicos com a quadrilha foi prorrogada por dez dias. Talvez dê em nada. Mas o processo judicial começou a andar. E o desfecho do julgamento do mensalão avisou que ninguém mais deve considerar-se condenado à perpétua impunidade.
 
Nos escândalos anteriores, havia entre Lula e os meliantes em ação um comando formado por companheiros ─ que funcionou como um oportuníssimo airbag na hora do estrondo. Desta vez nâo há intermediários entre o candidato a inimputável e a turma da delinquente que protege há quase 20 anos. As impressões digitais do ex-presidente estão por toda parte. Foi Lula quem instalou Rosemary Noronha no gabinete em São Paulo e pediu a Dilma que a mantivesse no cargo.

Foi Lula quem, a pedido de Rose, transformou os irmãos Vieira em diretores de agências reguladoras. Sem Lula, Rose não se teria juntado à comitiva presidencial em 23 viagens internacionais. Sem Lula, uma alpinista social de subúrbio jamais teria feito carreira como traficante de influência. Era Lula a fonte de poder da quadrilha, que não teria existido sem ele. Pouco importam os balidos do rebanho, a vassalagem dos governadores ou as genuflexões de Dilma Rousseff (que conhecia muito bem a representante da Presidência em São Paulo).
 
Rose é um caso de polícia criado por Lula. Todos são iguais perante a lei. Ele que trate de encontrar explicações ─ se é que existe alguma.

Dilma é ventríloquo de Lula


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Paulo de Tarso acredita nas ameaças de morte de Okamoto contra Valério

Paulo de Tarso Venceslau, ex-petista e ex-secretário de Finanças da prefeitura de São José dos Campos, é economista e diretor de redação do Jornal Contato

Por Paulo de Tarso Venceslau

O nome de Paulo Okamotto nas manchetes de jornais não é novidade. A imprensa insiste em mantê-lo nos cadernos políticos quando deveria confiná-lo nas páginas policiais. É a minha opinião por tudo o que conheci, e pelo meu convívio com essa misteriosa figura. Entre outras coisas, Okamotto é responsável pela administração das contas pessoais do ex-presidente desde o tempo em que Lula presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. A leitura doEstadão de 11 de dezembro provocou-me a sensação de estar vivendo de novo uma experiência já vivida. O chamado déjà vu.

Em 1979, durante a greve dos metalúrgicos do ABC, Okamotto fazia parte de um esquema paralelo. Seu nome constava de uma lista de dirigentes sindicais que deveriam assumir clandestinamente o controle do sindicato caso a diretoria eleita fosse presa pela polícia política. Nessa mesma ocasião, eu era um dos coordenadores da parte financeira do Fundo de Solidariedade que funcionava na Assembleia Legislativa de São Paulo. Chegava muita grana do exterior. O euro ainda não existia. Mas os dólares, francos e marcos eram muito bem recebidos. O administrador do sindicato, Sadao Higuchi, era quem encaminhava os recursos vindos do exterior a Okamotto.

Em 13 de junho de 1998, em plena campanha eleitoral, Sadao morreu “afogado” numa represa localizada nas proximidades de Bragança Paulista. Lula fez questão de suspender todas as atividades para participar das buscas. Quem conhece a represa, como eu conheço, não consegue entender o que aconteceu. Sadao morreu afogado, mas tinha uma contusão na cabeça. Ele teria caído n’água e o barco teria se chocado com ele. Pequeno enorme detalhe: tratava-se de um bote inflável. 

Em 1992, o PT elegeu vários prefeitos no estado. Indicado por José Dirceu e Aloisio Mercadante, assumi a secretaria de Finanças de São José dos Campos. A empresa CPEM, representada pelo advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, era a maior credora da prefeitura então comandada pela futura bailarina Ângela Guadagnin. A auditoria externa que contratei comprovou uma série de irregularidades. Informado pessoalmente por mim, Lula convocou Okamotto e ordenou-lhe que me acompanhasse numa conversa com seu compadre. Ou seja, enviou-me para conversar pessoalmente com o acusado.

Okamotto costumava circular pela prefeitura de São José em busca de lista de empresários credores. Ele não ocupava qualquer cargo no paço. Era evidente que buscava recursos paralelos, com anuência da então prefeita Ângela Guadagnin. No mesmo dia em que a auditoria externa encerrou seus trabalhos e me enviou o relatório, fui exonerado sumariamente a pedido de Paulo Okamotto e Paulo Frateschi, segundo me relatou a própria prefeita. 

Algumas semanas antes da exoneração, sofri um atentado na então Rodovia dos Trabalhadores, hoje Ayrton Senna. O carro ocupado por três homens enormes tinha chapa fria, conforme informou a Polícia Civil onde registrei o boletim de ocorrência. Detalhe: o carro em que me encontrava era dirigido por um funcionário de carreira da prefeitura que, literalmente, urinou nas calças.

Quando Lula foi eleito em 2002, pensei seriamente em pedir asilo político em algum país europeu. Cheguei a ter pesadelos. Sonhava que Okamotto era chefe da Polícia Federal. Fui dissuadido por Lupércio Marques de Assis, meu sogro e advogado brilhante, que morreu logo após a posse do governo petista. Em 2006, durante a CPI dos Bingos, defrontei-me com Paulo Okamotto em uma acareação realizada no Congresso Nacional. Na ocasião, entreguei formalmente aos congressistas uma vasta documentação. Duvido que alguém tenha lido. O que mais me chamou a atenção foi o olhar de ódio com que Okamotto me encarava. 

Faço esse breve relato para registrar que não tenho nenhum motivo para por em dúvida o depoimento de Marcos Valério, um dos responsáveis pelo mensalão que o levou a ser condenado a mais de 40 anos de prisão. Parece que foi para mim que Okamotto disse: “Tem gente no PT que acha que a gente devia matar você. (…) Ou você se comporta, ou você morre.” 

Quem é Paulo Okamoto. Quem matou Sadao Higuchi?

Quem é Paulo Okamoto?
Por Augusto Nunes

Paulo de Tarso Venceslau, um dos fundadores do PT, foi expulso do partido depois de ter revelado para Luis Inácio o esquema de arrecadação de dinheiro na região de São José, de cuja prefeitura também foi demitido. A nota está no blog do Augusto Nunes, na Veja.

E Paulo Okamoto, que o Marcos Valério afirmou que o ameaçou de morte, está envolvido. Paulo de Tarso diz que foi exonerado sumariamente a pedido de Paulo Frateschi e Okamoto, segundo relatou a prefeita Ângela Guadanin. Paulo de Tarso conhece bem Okamoto que não era funcionário da prefeitura, mas sempre rondava os empresários credores para arrecadação paralela. Paulo de Tarso não duvida das ameaças relatadas por Valério no MP.

Ele conta um caso, no mínimo, escabroso. A de Sadao Higuchi, por exemplo, responsável pelo encaminhamento de "recursos vindos do exterior" a Okamoto. Sadao morreu "afogado" numa represa, próxima de Bragança, em 13 de junho de 1998, durante a campanha eleitoral. Detalhe: o morto tinha uma contusão na cabeça provocado "pelo choque do barco onde estava quando caiu na água". Detalhe: era bote inflável.

O economista Paulo de Tarso Venceslau nasceu em Santa Bárbara d’Oeste e tem 69 anos. Foi ativista da Ação Libertadora Nacional e participou, em 69, do sequestro do embaixador americano Charles Elbrick. Preso, passou cinco anos na prisão onde se aproximou do PT. Mais tarde, ao denunciar as arrecadações, foi desfiliado do PT.

Em setembro, em novo depoimento à Procuradoria Geral da República, Marcos Valério disse que foi procurado por Paulo Okamoto, a pedido de Lula, dizendo que "tinha gente no PT que queria sua morte". E finalizou dizendo: "comporte-se ou você morre". Paulo é diretor do Instituto Lula. Valério também relatou que lhe foi solicitado pelo PT o envio de dinheiro para um empresário que estava ameaçando contar sobre a morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, caso estranho e sem definição, ainda.

STF é mais confiável que Congresso, diz pesquisa do Ibope

Você confia mais no Supremo de Joaquim Barbosa ou no Congresso de Sarney e Marco Maia?

Segundo pesquisa do Ibope, os brasileiros confiam mais no Supremo Tribunal Federal do que no Congresso Nacional. Pelo menos 54% disseram que acreditam no STF e 35% no congresso. Sem dúvida essa diferença está clara e não por acaso.

Recentemente o presidente da Câmara dos Deputados, o metalúrgico de ofício e político de profissão Marco Maia, entrou em confronto com Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão e presidente do STF. O plenário da mais alta corte de justiça cassou os mandatos dos condenados no processo de corrupção da história do país, comandada por José Dirceu da sala ao lado do ex-presidente Luis Inácio.
 
Maia passou vexame por invocar a constituição (Barbosa disse que ele "desconhece e precisa estudar mais a constituição") para justificar que cabe àquela casa que comanda o direito de cassar ou não. Levou um pito ao vivo do Celso de Mello e se calou quando Barbosa, sereno e técnico, não concedeu a prisão imediata para condenados.
 
Entre sete instituições pesquisadas, o Congresso tem desprezo maior da população: os 35% perdem para a polícia (40), sistema eleitoral (54) e meios de comunicação (60), presidência (63). O Corpo de Bombeiros obteve 83 pontos.
 
Em junho, o Ibope mostrou que o congresso ficou em penúltimo lugar. Em último, os partidos políticos que compõe aquela casa.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Motel não é palácio. Amante não é ministra. Poder não se adquire entre as pernas.

REYNALDO ROCHA

Sei que os milicianos – e os blogueiros amantes de Lula – farão um estardalhaço com a revelação do óbvio, acusando a todos de invasão de privacidade, invocando o exemplo de Mitterrand e outras fantasias.
 
Não é difícil prever. E certamente vão citar FHC, o eterno fantasma a assombrar os lulopetistas.
Desta vez, somos nós que queremos uma comparação com FHC.
Ambos tiveram relacionamentos extraconjugais.
De FHC, até com um filho tido fora do casamento.
Reconhecido mesmo após o teste de DNA informar a não paternidade. O vínculo de afeto já havia sido estabelecido e FHC o considerou mais forte do que a evidência científica.
D. Ruth soube. O que conversaram – e como – nunca se soube nem é preciso saber. Os filhos de FHC e D. Ruth também. A amante de FHC era jornalista e foi morar no exterior. Lá ainda vive.
 
Lula tem uma amante. Se este caso fosse somente restrito a este fato, eu estaria ao lado do Luiz Inácio (ou o PR, para os muito íntimos) para defender o direito à privacidade. Seria assunto dele, de D. Mariza e dos filhos de ambos.
A questão central não é esta.
 
Motel não é palácio. Amante não é ministra. Poder não se adquire entre as pernas.
Que Lula tenha tantas amantes quantas queira ter. O “Filho do Brasil” que viu a mãe sofrer com o aparecimento de uma amante do próprio pai resolveu repetir a história. Cada qual com seu legado. Para o bem ou para o mal. Cada um que homenageie seus antepassados como a ética lhe determine.
Mas, enquanto presidente, exigimos – nós, brasileiros com vergonha na cara! – que o co-presidente Lula se abstenha de conseguir “mulheres” (perdoem-me as aspas, mas não posso classificar a sra. Rose como tal e evito classificá-la de modo correto) a partir do poder que delegamos a ele.
Um homem que se vale de uma posição de mando para obter admiradoras que aceitem trair o próprio companheiro e filhas sabe exatamente o quanto vale.
 
A Rose amigada de Lula usou a cama como artimanha para conquistas além do quarto.
Humilhou uma primeira-dama, viajando quando esta não estava na comitiva oficial. Na frente de todos e sem o menor pudor. E deixando de viajar quando D. Mariza acompanhava o detentor de todos os predicados morais, como nunca antes neste país.
Corrupção a partir de sexo. Enredo de filme. Pornográfico.
Quanto valeria, neste enredo, uma indicação para uma agência reguladora? E qual seria o preço de uma diretoria no Banco do Brasil?
 
Este é o tal partido do “não rouba nem deixa roubar?”. Ou não foi roubo? Foi troca…
A mim pouco importa se um homem – qualquer um – tenha que se valer de estar sendo “o cara” para conseguir uma mulher. Óbvio que entre aquelas que se sujeitam a preferir o poder da sedução que nasce somente do poder.

 E por se sujeitarem são especialmente desprovidas de quaisquer limites ou valores. Sabem quem são. Não escondem o que são. Ao contrário: gostam de exibir o troféu conquistado entre lençóis. É só este o predicado que possuem. E usam.
 
E estes homens nunca são. Só estão. Por isso (Freud explica) a dita Rose não se referia a Lula. Era PR.
Desejo a punição pelo tráfico de influência. Pelos crimes de corrupção cometidos. Pelo desrespeito ao país. Pelos presentes recebidos, cargos distribuídos e dinheiro roubado.
 
Não cabe a ninguém saber das traições de Lula a D. Mariza Letícia. É problema (se for…) de ambos.
Interessa ao Brasil saber de mais uma traição ao país, à cidadania. E a reafirmação da falta de ética e decência com a coisa pública.
 
Não, não me refiro a Rose. Falo da res pública. Aquilo que pertence a todos nós.
Por fim, para quem teve como melhor amigo José Dirceu, não causa espanto algum ter Rosemary como amante. São do mesmo nível.
Todos eles.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Dirceu não tem nada a comemorar. A prisão foi apenas adiada.


A charge resumo, brincando,
o Zé Dirceu levou a sério
José Dirceu e os mensaleiros que comandou no maior escândalo de corrupção do Brasil, não tem nada para comemorar. Joaquim Barbosa, presidente do STF e relator do processo decidiu que a prisão ocorrerá depois de esgotados todos os recursos dos condenados.

Ele se alinhou com os demais ministros que teriam a mesma decisão se o tema fosse colocado em plenário. Isso garante o Natal e ano novo em liberdade. A prisão foi apenas adiada.Aliviado é a expressão correta para resumir o estado de espírito de José Dirceu após a decisão de Barbosa. Dirceu vai passar o Natal ao lado da mãe, Olga que também se emocionou. Ela tem 92 anos. Evidentemente os advogados dos réus aplaudiram a decisão de Barbosa. Dirceu não tem paz de espírito. Sabe que errou e que a prisão, por algum tempo foi apenas adiada. Zé e a cúpula política do PT vai, literalmente, viver às custas do Estado.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Não preciso que o Estado me diga o que comer

Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Dois projetos foram aprovados pela assembléia paulista e aguardam sanção do governador Geraldo Alckmin.

Um proíbe a venda de alimentos acompanhados de brinquedos e, o outro, prevê a proibição de propaganda de alimentos "pobres em nutrientes e com alto teor de açúcar, gorduras saturadas ou sódio" em rádio e televisão, entre 6 e 21 horas. Este último é do deputado Rui Falcão, presidente do PT e o governador Geraldo Alckmin já vetou. Além de um amontoados de asneiras o projeto é inconstitucional.

Muitos devem ter exclamado que, finalmente, alguém teve a boa ideia de proibir lanches com brinquedos, uma tremenda inconveniência para país que entram no McDonald's com seus filhos e pagam mais pelo hambúrguer. Mas, apesar das boas intenções das leis, eu não concordo.

Quem é o Estado pra dizer o que devo comer?   

Evidente que não estou a favor dessa venda casada. Claro que não. Se tem algo que me irrita, aliás, é pressão para que eu compre algo que não preciso ou não queira.

O que quero dizer é que eu não preciso que o Estado faça o que eu devo fazer: analisar, discernir e decidir se devo entrar nesse ou aquele estabelecimento, comprar ou não este ou aquele alimento. E, quanto aos netos, não preciso do Estado para convence-los que nossa ida a lanchonete é pra comer. Quando saio com eles, sem muito esforço, pergunto apenas se querem lanches ou se estão atrás dos brinquedos. Nada muito complicado, sem traumas e sem birras.

Entretanto, sem perceber, o cidadão se acomoda esperando que o Estado, geralmente incompetente e corrupto, decida por ele através de leis, as vezes, esdrúxulas, como a que proíbe a propaganda de alimentos fora de determinados padrões. Quais são alimentos saudáveis e não saudáveis? Quem pode anunciar ou não? E, proibir resolve?

Nos Estados Unidos uma escola impôs um cardápio de 850 calorias como ideal para uma boa saúde. Foi abandonada porque concluiu-se que cada caso é um caso. A equipe de atletas, por exemplo, necessitava mais que isso. Mesmo com tantas leis os americanos engordaram. Melhor que leis, consciência.

Lembro que, há muito tempo, anunciou-se a criação de uma gordura, muito melhor que a animal e que "não fazia mal a saúde". Durante décadas todos se entupiram com a famigerada gordura trans. Quer um conselho? Não aceite conselhos.

Mas se quiser um, coma de tudo, moderadamente: hambúrgueres, saladas, picanhas, massas, ovos, queijos, chocolates, sorvetes, churros, peixes, churrascos, picanhas, churrascos, picanhas, churrascos, chocolates, picanhas, churrascos, picanhas...

Barbosa deu provas, de sobra, que tem estatura para comandar a mais importante casa de justiça do Brasil.

Ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF

Embora pudesse decidir só e mandar os condenados do mensalão para a cadeia, Joaquim Barbosa, em decisão muito ponderada e sóbria, rejeitou o pedido de prisão imediata solicitada pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel. A decisão se alinha com o pensamento da maioria dos ministros do STF que preferem esperar o esgotamento dos recursos possíveis. Uma questão de tempo para engaiolar pelo menos 11 dos 25 condenados do mensalão.

Em seu primeiro" teste", o novo presidente do STF, conhecido pelo seu temperamento duro, passou confortavelmente. Foi suficientemente sereno e não se deixou emocionar na sentença proferida. Ao rejeitar a prisão imediata deu, além das já concedidas, amplas possibilidades de defesa a todos os condenados.

Contrapondo-se com o destemperamento e ignorância jurídica de Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados, Barbosa deu provas, de sobra, que tem estatura para comandar a mais importante casa de justiça do Brasil.

Joaquim, o ministro que o PT tentou humilhar afirmando que "ele esta lá porque era projeto nosso, porque o Lula queria" - discurso minúsculo do pequeno João Paulo Cunha - com a mesma força que julgou e decidiu contra os réus não se permitiu emocionar no momento em que foi provocado. O que faltou de bom senso, conhecimento e nobreza de um lado, fartou na postura de Barbosa.
 
O partido da ética não resistiu as seduções do poder e descambou-se em práticas criminosas repetindo os governantes que tanto criticou no passado e agora imita. Os bons resultados que o país alcançou com Lula na presidência não o autoriza desprezar a justiça, assaltar os cofres e transformar o Estado em quintal do partido. Lula não está imune e a justiça vai cobrar caro pelos seus desmandos.
 
José Dirceu, João Paulo Cunha, José Genoíno, Delúbio Soares e demais asseclas não tem o que comemorar. Passarão os festejos de fim de ano amargurados no seu íntimo porque sabem que a prisão foi apenas adiada.

Prisão só depois de transitar em julgado: Dirceu passará o Natal fora da cadeia

Presidente do STF Joaquim Barbosa
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, acabou de negar a prisão imediata dos condenados no processo do mensalão. O pedido tinha sido feito pela procuradoria Geral da República. "É incabível o início da execução penal antes do trânsito em julgado de condenação, ainda que exauridos o primeiro e o segundo grau de jurisdição" disse Joaquim Barbosa.

A sentença finaliza justificando: "Há que se destacar que, até agora, não há dados concretos que permitam apontar a necessidade de custódia cautelar dos réus, os quais, aliás, responderam ao processo em liberdade. A isso se soma o fato de que já foi determinada a proibição de os condenados se ausentarem do país, sem prévio conhecimento e autorização do Supremo Tribunal Federal, bem como a comunicação dessa determinação às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional".

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Novas denúncias de Valério contra Lula


A amante Rosemary tem que se apresentar à justiça a cada 15 dias


Rô tentou falar com Lú quando ele retornava de uma viagem ao exterior, mas foi impedida por assessores do ex-presidente e aconselhada a não procura-lo.

A amante Rosemary Noronha, a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, contratada por Lula, agora pode circular, sem restrições, por todo país. Mas não pode viajar ao exterior sem autorização judicial e nem exercer cargos públicos. A decisão foi tomada ontem pela juiza da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Algumas medidas cautelares foram determinadas como o comparecimento em juízo a cada 15 dias.
 
Rosemary ficou famosa pela relação de intimidade com Lula, ex-presidente que a levou para o cargo em seu governo. Ela foi denunciada pela Polícia Federal por corrupção e formação de quadrilha. O seu grupo fraudava e vendia pareceres técnicos de órgãos do governo. Agora, o comparecimento quinzenal de Rose em juízo, pessoalmente, para informar e justificar atividades, deverá ocorrer a partir de 7 de janeiro.
 
A justiça também determinou que alguns bens de Paulo Vieira, apontado como chefe da quadrilha, como o apartamento da Alameda Lorena, em São Paulo, e dois carros (Landrover Defender e uma Pajero) devem ser apreendidos. A justiça já tinha denunciado 24 pessoas envolvidas no esquema criminoso. Sobre o assunto Lula nada comentou além de dizer que "não era surpresa" a prisão da amiga Rô.

De temperamento instável chegou a dizer, várias vezes, que não ia cair sozinha. O relacionamento deles tem mais de vinte anos.

FHC quer que STF julgue mensalão mineiro

Ex-presidente Fernando Henrique
Fernando Henrique Cardoso confessou-se surpreso pelo mensalão do PT ter paralisado o país e tem uma explicação: o país não estava acostumado a ver o julgamento de graúdos da política. Ao falar na Associação Comercial do Rio o ex-presidente também pediu que o STF julgue o chamado mensalão mineiro, suposto esquema de financiamento da campanha do então governador Eduardo Azeredo, do PSDB. " Tem que julgar e julgar rápido", pediu ele.

Sobre o confronto que Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados, pretendeu criar com o STF, Fernando disse que "não há crise nenhuma. Tudo é uma questão de interpretação. Uma vez que o Supremo toma a decisão de suspender os direitos políticos, não há como a pessoa exercê-lo", afirmou.

Fernando criticou o congresso e os próprios correligionários e, para ele, o "Brasil precisa passar por uma sacudida forte e é necessário iniciar um movimento para se construir um país decente."


Exterior: condenação dos corruptos repercute bem

MENSALÃO

'Economist' elogia STF no caso do mensalão

A revista The Economist que começa a circular nesta quarta-feira traz uma reportagem elogiosa ao combate à corrupção no Brasil. Com o título "Um cardápio mais saudável", o texto brinca com o ditado nacional que diz que casos de corrupção sempre acabam em pizza. O texto é acompanhado por uma ilustração de um trailer que vende saladas em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e com o presidente do STF, Joaquim Barbosa, jogando pedaços de pizza no lixo.

"Um escândalo particularmente descarado acabou tendo um fim surpreendentemente desagradável para alguns malfeitores proeminentes", diz a revista ao citar o caso do mensalão. "Dos 38 acusados, 25 foram considerados culpados de acusações que incluem corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. Muitos receberam sentenças duras", completa a revista.

A reportagem cita que, se nada mudar na decisão do Supremo, brasileiros poderão ter uma "visão sem precedentes" em 2013: políticos bem relacionados atrás das grades. A revista cita nominalmente o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, como exemplos.

A reportagem afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi acusado no processo e sempre insistiu que "não sabia de nada". "Mas Marcos Valério, um homem ligado à publicidade e condenado a 40 anos, diz ter provas de que Lula sabia o que acontecia e que parte do dinheiro sujo pagou despesas pessoais do ex-presidente", cita a reportagem, ao comentar que a acusação pode ser uma tentativa "desesperada" de Valério de reduzir a pena. "Mas se ele tiver novas provas significativas, o mensalão ainda vai fazer barulho".

(Veja com Estadão Conteúdo)

Veja mostra a cela de Marcos Valério

Complexo Penitenciário Nelson Hungria tem 1900 detentos, entre eles o ex-goleiro Bruno Fernandes, como mostra reportagem de VEJA desta semana

Saiba onde Marcos Valério ficará preso

Marcelo Sperandio

Há muito a sorte abandonou o publicitário Marcos Valério, mas ao menos sob um aspecto seu futuro não será tão tenebroso. Autoridades da área de segurança de Minas Gerais e integrantes da sua equipe de defesa afirmam que seu destino deverá ser uma cela no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, uma ilha de calmaria no inferno do sistema prisional brasileiro. O presídio fica em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, não tão distante assim da casa onde o publicitário morou nos últimos anos, na Pampulha, região nobre da capital mineira. No Nelson Hungria, muitas celas abrigam apenas um prisioneiro.

A ocupação máxima jamais ultrapassa três pessoas para cada cubículo de 6 metros quadrados. O total de 1 900 prisioneiros supera em apenas 18% a capacidade do local, de 1 600 detentos, muito abaixo da média de superlotação do sistema mineiro, que é de 50%. Ao contrário do que ocorre em alguns presídios, onde os chuveiros são coletivos, no complexo Nelson Hungria cada cela tem o seu (a água é fria).
 
Os dias de Marcos Valério começarão às 7h30, horário em que o café com leite é servido. Às 12 horas, os carcereiros passarão, por entre as grades, os talhares de plástico e a vasilha de papel-alumínio com o almoço do publicitário, em geral composto de arroz, feijão e carne ou frango. A cena se repetirá às 18 horas, no jantar. Dentro das celas, ele poderá ouvir rádio e ver televisão. O presídio não fornece os aparelhos, mas autoriza os presos a recebê-los de fora. Em 2008, uma nova ala para 300 presos foi inaugurada, com janelas maiores e portas com uma pequena abertura no lugar de grades, o que aumenta a privacidade dos internos.

Valério terá direito a uma visita íntima por mês e a duas horas diárias de banho de sol. Nesse período, poderá fazer exercícios e jogar futebol. Tendo sorte, a partida poderá contar com a participação do (até agora) mais famoso detento do Nelson Hungria, o ex-goleiro Bruno Fernandes, acusado de matar a jovem Eliza Samudio.

Revista Veja